sábado, 16 de maio de 2009

Dias

Tu não sabias que as manhãs tortuosas
Trazem-nos sempre cenas cristalinas
Tortura a mim e as corolas nervosas
A essência das manhãs sabatinas

O balançar das folhas com o vento
Caindo discretamente onde eu me sento
Evoca dadivosos sentimentos
Daqueles mais graciosos contentamentos

Flores se desmancham com a tristeza
Delas amiúde vem a bela leveza
Das saudades dos crepúsculos delirantes

Enfim, nossos eternos sábados terminam
A noite chega e eu me deparo
Com apenas mais um dia acabado.

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