segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ela é a única que consegue ficar sem ar e ainda sorrir um sorriso puro e delicado. Os seus olhinhos olham para mim fixamente, como que querendo dizer algo, mas com nenhuma palavra já o diz. Pedem que eu não chorasse a sua ausência. Quem sabe ela voltaria de um súbito. Era impossível com tanta ternura não sentir sequer um sopro de amargura. Toquei nos sedosos braços dela e deitei a cabeça sobre o peito. As lágrimas corriam tantas...impossível contá-las todas. Veio aquela temida dor maldita que jamais alguém anseia ter, somente os desesperados e loucos. Porém, o contentamente surgiu quando percebi que havia feito o que queria. Por que a quis matar? Talvez ela escondesse de mim o seu verdadeiro nome.

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