Um mar de sorrisos
Emana daqueles ônibus sofridos
Pouco me pasma
E mais me encanta
A terna senhora
Que ainda ama
Mesmo apertada
Com várias sacolas
Cheias de esmolas
Ela ainda canta
Canta contente
Com passado presente
Compasso de gente
De gente feliz
Ela sorriu para mim
A amável senhora
Que não senta
E chora
Chora de rir
Do balançar frenético
Patético e genérico
Dos pequenos ônibus
Num passo veloz
O ônibus não demora
Ele leva a mim
Leva a senhora
Quanta história
Aquele rosto me diz!
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