As fotos têm um quê de estranheza. Paradas, gravam um determinado momento; porém, são o impulso necessário para longas e históricas viagens, que conseguimos fazer simplesmente fixando o olhar numa delas. Se não o fez hoje, faça. Recomendo essas tais viagens às pessoas. Quem nunca fez, provavelmente não possui fotos ou odeia seu passado, o que é até bem comum.
Pasmo em fotos sempre que posso, e muitas vezes nem são minhas. As mais intrigantes para mim são as sem pessoas; somente objetos e a paisagem, com caráter urbano ou bucólico, tanto faz. Essas sim fazem a minha mente ir a espaços conhecidos e desconhecidos. A ausência de pessoas instiga a busca por outras para preencher os locais. Logo, ideias borbulham insistentemente, criando e recriando uma série de historiazinhas singelas e bonitas, todas com um final feliz. Algumas vezes, imagens reais vêm a mente, mas com tamanha calmaria que espanta. Vindas as lembranças, nada há de ruim nas fotos. Não, elas, magicamente, não carregam maldades consigo; apenas bons e gostosos fatos. As pessoas que veem maldades nas fotos. Se quiser coisas boas, simples: veja-as. Elas estão nessas tais fotos vazias. Preencha com o que ansiar ver hoje. Eu anseio felicidade e muita paz, principalmente. É o que sempre busco ver, mesmo que isso pareça impossível.
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